Não, eu não costumo me empenhar em analisar as situações, como você bem sabe. Não gosto de me estender. Prefiro soluções práticas e rápidas. Se não há nada que se possa fazer a respeito, então não perco meu tempo questionando. É... eu não sou assim. Prefiro a dor intensa e a alegria plena à micro dosagens de sentimento. Peco talvez, pela absoluta falta de preciosismo. Sou boa em resoluções imediatas, ainda que não sejam as melhores, e em passar por cima - simples assim – daquilo para que não encontro uma solução que me agrade. O mundo é simplesmente muito complexo pra eu perder tempo analisando situações.
E se não há mais nada que se possa ser feito, o que vai me sobrar é uma cicatriz que com alguma sorte terá parado de latejar quando chegar o próximo verão, e talvez um texto com menos de 500 palavras no Word, se alguma inspiração vier. Então, por favor, entenda. Eu não conseguiria continuar, e prolongar minha dor apenas para adiar de novo a sua partida. E se vou embora é pra levar comigo o seu sorriso e não te deixar minhas lagrimas. É pra não te fazer assumir uma culpa que não existe.
A despedida assusta sim, embora eu ache que seja pelo motivo errado. Não é o adeus que nos preocupa, nós vivemos entre chegadas e despedidas de gente importante e de gente não tão importante assim. O que assusta é o inevitável. É dar-se conta de que quando não há saída, a única saída é seguir em frente.
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